Operação mira servidores públicos suspeitos de participar de esquema de falsificação de documentos e fraude de impostos
No total, 20 medidas judiciais foram cumpridas. Segundo a investigação, houve sequestro de bens e valores de mais de R$ 5,3 milhões. Polícia Civil cumpre 20...

No total, 20 medidas judiciais foram cumpridas. Segundo a investigação, houve sequestro de bens e valores de mais de R$ 5,3 milhões. Polícia Civil cumpre 20 medidas judiciais e sequestra mais de R$ 5,3 milhões, em Goiás Divulgação/Polícia Civil Uma operação da Polícia Civil investiga servidores públicos suspeitos de participar de um esquema de falsificação de documentos públicos e fraude no pagamento de impostos. Nesta terça-feira (20), foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão, em Goiânia, Acreúna, Edéia, Paraúna e Goianésia, e cinco de prisão temporária. Segundo a investigação, houve sequestro de bens e valores de mais de R$ 5,3 milhões. ✅ Clique e siga o canal do g1 GO no WhatsApp Em nota, a Secretaria da Economia confirmou a prisão de um servidor. O órgão ressaltou que "aguarda informações sobre a apuração e seus desdobramentos, e poderá adotar as providências cabíveis também na esfera administrativa" (leia o pronunciamento completo abaixo). Ao g1, a Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), disse que não tem conhecimento da operação que investiga um de seus servidores. "A Alego não se responsabiliza por qualquer ato ilícito cometido por qualquer um dos servidores que não tenha relação com a administração legislativa", pontuou (leia a nota na íntegra ao final do texto). Como os nomes dos outros envolvidos não foram divulgados, o g1 não conseguiu localizar a defesa deles até a última atualização desta reportagem. Investigação Esta é a segunda fase da Operação Prince John, deflagrada em setembro de 2024. Segundo a polícia, houve o "afastamento dos sigilos bancário e fiscal dos investigados e suspensão do exercício das funções de dois servidores públicos". LEIA TAMBÉM: Grupo suspeito de movimentar mais de R$ 1,6 bilhão com importação ilícita de eletrônicos é alvo de operação em Goiás Operação prende em condomínio de luxo empresário suspeito de vender remédio para emagrecer pelas redes sociais Operação mira grupo suspeito de fraudar empréstimos da Caixa e causar prejuízo de R$ 17 milhões em Goiás De acordo com a corporação, estão sendo apuradas as práticas dos seguintes crimes: Associação criminosa Estelionato Falsificação de documento público Falsidade ideológica Uso de documento falso Corrupção passiva Corrupção ativa Extorsão Como o esquema funcionava? Conforme divulgado pela PC, o esquema de corrupção era realizado sob o pretexto de prestar um serviço de assessoria tributária, mas enganava as vítimas, "falsificando documentos públicos – o demonstrativo de cálculo do Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD) – com a finalidade de simular o recolhimento do imposto". Nota da Secretaria da Economia - A Secretaria da Economia acompanha as investigações conduzidas pela Polícia Civil, que resultaram na prisão de um servidor da pasta. - A Secretaria aguarda informações sobre a apuração e seus desdobramentos, e poderá adotar as providências cabíveis também na esfera administrativa. Nota da Assembleia Legislativa de Goiás A Assembleia Legislativa de Goiás não tem conhecimento da operação da Polícia Civil que investiga um dos servidores da Casa. A Alego não se responsabiliza por qualquer ato ilícito cometido por qualquer um dos servidores que não tenha relação com a administração legislativa. A Assembleia Legislativa de Goiás reprova veementemente este tipo de conduta e está à disposição da Polícia Civil e dos órgãos competentes para colaborar com as investigações. Secretaria de Comunicação da Assembleia Legislativa de Goiás 📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás. VÍDEOS: últimas notícias de Goiás